The world's mostpowerful website builder.

Sem G, não dá!

Na última quinta-feira, no Latam Retail Show, fui mediadora e participei do debate sobre a importância da governança no ESG ao lado dos grandes líderes e amigos

Na última quinta-feira, no Latam Retail Show, fui mediadora e participei do debate sobre a importância da governança no ESG ao lado dos grandes líderes e amigos Leila Loria, Presidente do Conselho do IBGC; Arthur Grymbaum, Vice-Presidente do Conselho do Grupo Boticário; e Jean Jereissati, CEO da Ambev. 

No painel “Sem G, não tem ESG”, destrinchamos o tema da governança em seus mais diversos aspectos dentro dessa sigla tão fundamental para as organizações no mundo atual. O papel da liderança para transformar a mentalidade de colaboradores e franqueados foi um dos destaques.

Outro tópico muito relevante é a necessidade de reinvenção constante dos Conselhos, que hoje têm de estar preparados para lidar com pautas mais desafiadoras e assim capacitados para desenvolver uma cultura efetiva de ESG nas empresas. 

Para mim, o certo é que deveríamos colocar a letra G em primeiro lugar. Não porque em si ela seja mais importante, mas porque é ela que dá condições para as outras duas tomarem o seu verdadeiro lugar e importância. 

Mas e sobre Governança, será que realmente dominamos o conceito? Partindo do que diz, numa maneira resumida, o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), “a governança é um recurso que traduz os princípios e valores de uma organização em ações que possuem um impacto positivo na gestão da empresa.

Isso posto ao lado da definição de ESG, “conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se a operação de uma empresa é socialmente consciente, cuida do seu impacto ambiental e é corretamente gerenciada”, torna a nossa vida muito mais fácil enquanto gestores conscientes e atuantes.

Note que ambas as definições partem de princípios e valores e chegam na prática. 

Pois bem, se a palavra comove, o exemplo arrasta, não é mesmo? Então separei 5 exemplos práticos de uma governança ESG para você se inspirar ou verificar se sua empresa está alinhada com os princípios da boa governança:

  1. Estabeleça fóruns e rituais que permitam estruturar discussões sobre Propriedade (como os acionistas querem interagir e votar), sobre Família (e a educação das novas gerações para o futuro); e sobre a Empresa em si (para que a gestão de curto, médio e longo prazo traga longevidade).
     
  2. Mantenha maior transparência com os stakeholders (sejam eles acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, sociedade ou governo).
     
  3.  Invista no desenvolvimento das lideranças.
     
  4. Adote um sistema de compliance para manter a saúde fiscal e financeira da empresa, além de mostrar a luta da empresa contra a corrupção e subornos.
     
  5. Crie um conselho de administração independente diverso e aberto às discussões de um mundo VUCA (Volatile, Uncertain,  Complex and Ambíguos) ou BANI (Brittle, Anxious, Nonlinear and Incomprehensible).

Por fim, você ainda pode perguntar “por que abraçar o ESG?” 

Existem muitos motivos, e se a consciência e a busca pelo bem-estar coletivo não bastarem, já há algum tempo o mercado financeiro internacional se debruça sobre o tema e usa cada vez mais o ESG como critério de escolha na hora de decidir onde colocar seu dinheiro.

Vamos ficar com alguns números globais de 2020 como exemplo para entendermos o tamanho do mercado do qual podemos participar ou abrir mão:

- 490 bilhões de dólares foram arrecadados em títulos verdes, sociais e de sustentabilidade.

- 347 bilhões de dólares foram investidos em fundos focados em ESG. Mais de 700 fundos do tipo foram lançados.

- E este ano, 650 bilhões de dólares é, até aqui, o valor das emissões de dívidas sustentáveis (Moody’s Investors Service).

Então, seja por convicção, conveniência ou compliance, mova sua empresa em direção a melhor governança e tenha um lugar junto ao seu público e aos investidores.

Autor: Claudia Elisa Soares

Diego Nogare deixa o Itaú após consolidar inovação em Machine Learning no maior banco da América Latina
Diego Nogare deixa o Itaú após consolidar inovação em Machine Learning no maior banco da América Latina

Transformação com AWS reduziu o deployment de modelos de seis meses para cinco dias e ampliou a autonomia de mais de 5,5 mil profissionais em IA

De imóveis a veículos, o leilão da Justiça do Trabalho de SP oferece variedade de bens com até 80% de deságio
De imóveis a veículos, o leilão da Justiça do Trabalho de SP oferece variedade de bens com até 80% de deságio

Investidores têm à disposição opções em diversas regiões de São Paulo, com valores acessíveis e facilidade de dar lances online

ESG e felicidade corporativa: a nova fronteira da gestão
ESG e felicidade corporativa: a nova fronteira da gestão

Além do lucro, a nova métrica empresarial - que integra práticas sustentáveis e felicidade - está transformando empresas em organizações mais resilientes e humanas

Além disso, cole esse código imediatamente após a tag de abertura :